O vocabulário próprio de Rio Pardo: expressões, dialetos e seus curiosos significados.
Foto: Reprodução.
Por Val Barreto
Todo lugar tem seu próprio jeito de
falar. As pessoas dão ao lugar formas
diferentes de expressar sua vivência em seu cotidiano, através de uma linguagem
peculiar, formada pela relação dos sujeitos e a comunidade em que vivem.
O distrito Rio Pardo, em Porto Velho,
Rondônia possui características próprias e que são a marca da comunidade na
qual estão inseridos. Confiram algumas expressões mais usadas em Rio Pardo e
seus diferentes significados:
"Tô
azul" - Não ligo/Não me importo.
Exemplo: Joana não gosta de mim? Tô azul.
"Gambazada"
- Galera.
Exemplo: E aí gambazada, vamos à festa?
"Zé"
- Cara.
Exemplo: "Oi zé" / "E aí
zé?" / "Como vai zé".
"É
pra cair o cu da bunda" -
Acontecimento/Coisa absurda.
Exemplo: Aquele cara não pagou o que devia, é pra cair o cu da bunda.
"Tá
lá na porta" - Localização de algo que não existe
ou foi perdido.
Exemplo:
-
Você mentiu pra sua mãe?
-
Sim, menti.
-
E a vergonha?
-
Tá lá na porta.
OBJETOS COM
SIGNIFICADOS DIFERENTES:
Carriola=
carrinho de mão.
Casa
de alvenaria= casa de material.
Carapanã=
pernilongo/Mosquito.
Povinha=
insetos quase imperceptíveis que picam durante as tardes em lugares específicos
de Rio Pardo.
Esses são apenas alguns exemplos das
expressões e dialetos mais usados pela comunidade de Rio Pardo, se você conhece
mais expressões, deixe nos comentários que atualizaremos essa publicação. Curta
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